Web Rádio Chiado de Chinelo

domingo, 24 de julho de 2011

Resenhas críticas em Inglês

Segundo Paula Takada, da revista Nova Escola, ao trabalhar com resenhas críticas em inglês, os alunos aprendem como apresentar informações e expor seus pontos de vista.
É sempre bom matar dois coelhos com uma cajadada só.
Segundo esta reportagem, os alunos aprendem tanto a técnica de escrever bem, ao ler suas próprias resenhas, observando os pontos de coesão e coerência com os quais o texto obteve sentido, quanto aprendem e desenvolvem o vocabulário inglês.






É na seção de cultura de jornais, revistas e sites que encontramos resenhas críticas, um gênero textual que nos ajuda a escolher que obras valem a pena ser consumidas. Umas mais elogiosas, outras mais ácidas, elas reúnem um resumo do material (mas não revelam o desfecho da história no caso de livros, filmes e peças teatrais), informações extras (como dados biográficos do autor) e opiniões de quem as escreve. 


Analisar e produzir esse tipo de texto em inglês ajuda a turma a explorar os tempos verbais simple present e simple past, o vocabulário descritivo e expressões opinativas, como I likeI dislikeI agree e I disagree. Por causa de todos esses requisitos e pelas características já descritas, as resenhas devem ser abordadas preferencialmente com turmas das séries finais do Ensino Fundamental, que dominam vários conteúdos do idioma e podem usá-los ao mesmo tempo. "Para escrever uma boa resenha, é preciso saber resumir, parafraseando o autor original, consultar vários textos e articular o que eles revelam, além de consolidar uma opinião e justificá-la", diz Vera Cristovão, pesquisadora na área de Linguística Aplicada e professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL).   As mesmas competências são colocadas em jogo quando se estuda um texto publicado. Aliás, esse é o primeiro passo para inserir os estudantes no desafio de resenhar, como fez Maristela da Silva, professora do 8º ano do Colégio Estadual Nossa Senhora de Lourdes, em Londrina, a 379 quilômetros de Curitiba. Ela propôs que produzissem resenhas de filmes (movie reviews, em inglês), que seriam lidas pela comunidade escolar. Para que todos entrassem em contato com o gênero, apresentou modelos. Depois da leitura, organizou uma discussão sobre os elementos que os textos continham (como título, informações sobre a obra e momentos descritivo-narrativos) e do modo como estavam organizados, compondo a estrutura. A educadora também chamou a atenção para os mecanismos linguísticos que asseguram a coesão. Na hora de escrever as próprias resenhas, cada um teve de escolher um filme. "Esse processo envolveu etapas de planejamento, revisão e reescrita", explica Maristela. Assim, ela garantiu que todos produzissem resenhas de qualidade e cheias de personalidade. 

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