Web Rádio Chiado de Chinelo
domingo, 24 de julho de 2011
Resenhas críticas em Inglês
terça-feira, 5 de julho de 2011
Novas tecnologias exigem novos conteúdos
Abaixo segue uma entrevista com Ana Teresa Ralston para a revista Veja sobre tecnologia na educação. Disponível em: < http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/novas-tecnologias-exigem-novos-conteudos >
terça-feira, 21 de junho de 2011
Novas postagens em breve...
sábado, 28 de maio de 2011
O twitter como ferramenta pedagógica
quinta-feira, 26 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
A polêmica do livro distribuído pelo MEC
Novas Tecnologias na Sala de aula
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Prova Brasil: entenda como é organizada a avaliação
Este ano acontece a quarta edição do exame, saiba quais habilidades e competências serão cobradas dos alunos
No segundo semestre de 2011 acontece a quarta edição da Prova Brasil. A avaliação é realizada de dois em dois anos pelo Ministério da Educação (MEC) para medir os conhecimentos de Matemática e Língua Portuguesa dos alunos de 5º e 9º anos do Ensino Fundamental. A prova é aplicada a toda a rede pública urbana. Para escolas particulares e rurais, a avaliação é amostral - sendo aplicada apenas em algumas instituições.
A Prova Brasil foi criada com base nas propostas curriculares de alguns estados e municípios e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Uma comissão do MEC analisou o material e, dos pontos em comum, elaborou uma matriz de referência. Essa, por sua vez, não engloba todo o currículo escolar, e sim as habilidades e competências que precisam ser aferidas. Cada uma delas é sintetizada por um descritor.
Na prova de Matemática, são avaliadas as habilidades de resolver problemas em quatro temas: espaço e forma, números e operações, grandezas e medidas e tratamento da informação. Para o 5º ano, são 28 descritores e para o 9º ano, são 37 descritores.
A prova de Língua Portuguesa, por sua vez, avalia apenas habilidades de leitura, representadas por 15 descritores para o 5º ano e 21 descritores para o 9º. Eles estão agrupados em cinco blocos: procedimentos de leitura; implicação do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto; relação entre textos; coerência e coesão no processamento do texto; relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido e variação linguística.
Para ajudar no trabalho
Para ajudar os professores a conhecer melhor a Prova Brasil e saber como esses descritores são avaliados, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) montaram modelos de avaliação nos mesmos moldes da prova.
Confira nos links ao lado a análise de 96 itens semelhantes aos da Prova Brasil, com orientações didáticas para que os alunos se familiarizem com ela. Uma equipe de cinco consultores analisou cada um deles, descrevendo os possíveis caminhos que o aluno pode seguir para chegar à solução. Em seguida, estão relacionadas possibilidades de orientações para organizar atividades sobre os diversos temas em sala de aula.
Cleusa Capelossi, professora da Escola da Vila, em São Paulo, dá as dicas para a prova de Matemática do 5º ano. Beatriz Gouveia, coordenadora do programa Além das Letras, do Instituto Avisa Lá, e Kátia Brakling, professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, ambos em São Paulo, fazem o mesmo para as questões de Língua Portuguesa do 5º ano.
As perguntas de Matemática que serão resolvidas pelos jovens do 9º ano foram esmiuçadas por Luciana do Oliveira Gerzoschkowitz Moura, também professora da Escola da Vila, e Claudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, analisou os itens do exame de Língua Portuguesa do 9º ano. Bom trabalho!
Pré-teste em todo o país
A Prova Brasil é formulada por especialistas de cada área com experiência em sala de aula. Eles fazem a classificação do grau de complexidade das questões com base nos raciocínios que os alunos podem utilizar. Antes de chegar à Prova Brasil, as perguntas passam por um pré-teste para saber como os alunos as resolvem. "Elas são aplicadas a uma grande amostragem de estudantes de todo o país", diz Condé. "Com isso, verificamos como um item é interpretado e resolvido e quais têm possibilidade de acerto por chute, ou seja, sem o conhecimento do conteúdo. Esses são eliminados do banco de questões."
É atribuída uma pontuação para cada questão, o que permite classificá-la numa escala numérica de zero a 500, que define as habilidades ou competências já construídas pelo estudante. Chega-se, então, ao último passo do processo, que é a escolha, entre as pré-testadas, das perguntas que irão compor a prova. No balanço geral, segundo Condé, cerca de 60% são classificadas num grau médio de complexidade. As demais se dividem entre fáceis e difíceis. Na elaboração do exame, também há a preocupação de começar pelas questões mais fáceis para não desestimular os alunos.
Como a nota é divulgada
O objetivo da Prova Brasil não é avaliar o aluno, e sim o sistema. Por isso, o resultado é divulgado por escola e pode ser consultado no site provabrasil.inep.gov.br. Também não é uma nota de 0 a 10, como em provas comuns. Ela é uma média e mostra em que ponto da escala de 0 a 500 os alunos de determinada instituição estão nas duas disciplinas. Essa posição indica as habilidades já conquistadas, as que ainda estão em construção e as que necessitam de retomada para que sejam desenvolvidas. Esse dado permite à escola comparar o desempenho dos estudantes com a média do município, do estado e do Brasil. As que já participaram das outras edições podem avaliar em que pontos houve avanço em relação às notas anteriores e em quais disciplinas é preciso investir e planejar e formação de professores. Finalmente, cabe o questionamento: como a escola está em relação às metas traçadas para o ano? "Analisando o desempenho dos alunos na Prova Brasil, os professores verificam em que momento da construção do conhecimento os alunos estão e o que precisa ser reforçado em sala de aula para que eles continuem avançando", observa Condé.
PNE 2011-2020: uma nova chance para velhas necessidades
Ivan Paganotti e Rodrigo Ratier (novaescola@atleitor.com.br)
A hipótese otimista promete impulsionar o país rumo a outro patamar de desenvolvimento. Se cumprido integralmente, o novo Plano Nacional de Educação (PNE) pode, em dez anos, universalizar a Educação Básica para crianças e jovens de 4 a 17 anos e alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade (mais 17 milhões de jovens e adultos). A alternativa pessimista... Bem, essa é velha conhecida. Se o plano não sair do papel, vai se somar aos inúmeros projetos que enfeitam prateleiras com sonhos nunca concretizados.
Não é a primeira vez que o governo federal tenta formular um guia para as políticas públicas em Educação. A primeira bússola sugerida foi a versão anterior do PNE, que vigorou de 2001 a 2010. Produzida no fim do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, apresentava 295 metas e um diagnóstico complexo do setor. Não deu certo por várias razões. A quantidade de objetivos contou contra, diluindo as demandas e tirando o foco do essencial. Segundo, muitas da metas não eram mensuráveis, o que dificultou seu acompanhamento. Também faltaram regras com punições para quem não cumprisse as determinações. Finalmente - e, talvez, o mais importante: um dos artigos do plano foi vetado pela presidência. Era a proposta de aumentar a parcela do Produto Interno Bruto (PIB) investida em Educação de 4 para 7%. Sem dizer de onde viria o dinheiro, o PNE de 2001 virou letra morta antes de nascer.
A nova edição parece ter ganho com os erros do passado. Centrado nas demandas da Conferência Nacional de Educação (Conae) do ano passado, o Ministério da Educação (MEC) preparou um plano que começa agora a ser debatido pelo Congresso, aguardando a aprovação dos parlamentares. Sucinto, o documento tem 20 metas, a grande maioria quantificável por estatísticas. Além das citadas no início deste texto, outras seis dizem respeito à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental: universalizar o atendimento aos estudantes com deficiência, oferecer ensino em tempo integral em 50% da rede pública, atingir média 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nas séries iniciais e 5,5 nas finais, oferecer 25% das matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) integradas à Educação profissional nas séries finais, atender 50% das crianças de até 3 anos e erradicar o analfabetismo - as duas últimas, reedições do PNE de 2001, o que dá uma medida do fracasso da antiga versão.
OS IMPACTOS DO IDEB NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Resumo
Com o objetivo de investigar como a implantação do IDEB vem interferindo na organização da escola e na organização do trabalho escolar nos últimos anos do Ensino Fundamental no município de Campina Grande-PB, o presente texto vem ampliar as discussões em torno da divulgação do IDEB. Parte do pressuposto de que essa política modifica a dinâmica escolar e o trabalho docente na educação básica à medida que acaba levando os profissionais da educação a ajustarem as atividades da escola ao conteúdo cobrado nessas provas estandardizadas, a fim de, elevarem os índices. Para tanto, esse estudo examina artigos acadêmicos que refletem acerca dessa temática, assim como a Legislação Federal que trata da avaliação do sistema educacional e da qualidade da educação básica e notas do IDEB nos anos finais do Ensino Fundamental de Campina Grande. Além disso, fundamenta-se na análise das entrevistas realizadas com membros da equipe pedagógica e com professores de Língua Portuguesa e Matemática que atuam nas escolas que obtiveram no ano de 2005, respectivamente, o maior e o menor IDEB anos finais do Ensino Fundamental em Campina Grande-PB. O presente estudo, além de confirmar a hipótese, constatou que os profissionais da educação, apesar de incorporarem a lógica do IDEB no interior das escolas, não conseguem perceber os impactos desse índice na organização escolar e em seu trabalho.
Palavras-chave: IDEB. Organização escolar. Trabalho docente.
Elaine Reis
O PAPEL DA MONITORIA NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO/ APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA
RESUMO
Inúmeras expectativas envolvem os monitores, sobretudo os que exercem essa atividade pela primeira vez. Questionamentos como se terá uma boa aceitação por parte da turma, se irá corresponder às expectativas da professora responsável pela disciplina ou mesmo se conseguirá desenvolver um bom trabalho de orientação junto dos graduandos perpassam os anseios dos monitores iniciantes. Tendo em vista que, a cada dia, a monitoria tem chamado a atenção de um número maior de graduandos, este trabalho tem como objetivo socializar as experiências vividas junto à atividade de monitoria, refletindo sobre sua contribuição para com a aprendizagem dos graduandos que cursam as disciplinas e para os monitores no que diz respeito à construção do conhecimento relacionado ao trabalho docente em nível do Ensino Superior. Logo, o estudo apresenta um panorama geral da monitoria realizada junto à disciplina: Prática de leitura e produção de textos II(PLPT II), oferecida pelo curso de Letras da Universidade Federal de Campina Grande, no período 2010.1, noturno que, normalmente, é ofertada no 2° período, atendendo apenas ao curso de Letras. Conclui-se que, através dessa atividade, o monitor tem a oportunidade de experimentar uma maneira diferenciada de aprender e interagir com o professor da Academia, com os colegas da graduação e com a própria disciplina.
Palavras-chave: Monitoria. Processo de ensino/aprendizagem. Docência
Elaine Reis